A experiência de várias existências era atribuída a
algumas crenças religiosas sob a ótica da reencarnação e dos karmas. Hoje,
mesmo que ainda entrando pelas portas dos fundos, essa visão é difundida em
hospitais, consultórios médicos, psiquiátricos, psicológicos, holísticos e na
mídia.
Ciência e espiritualidade se completam; são
parceiras no trabalho do ser humano em sua totalidade.
O homem está deixando de ser visto como peça de um
grande quebra-cabeça, passando a ser percebido e respeitado como obra-prima da
Força Maior. Que avanço a compreensão sobre corpo-mente-espírito!
Muitas técnicas holísticas complementares estão
sendo associadas às práticas médicas, o que favorece a compreensão do cliente
sobre fatores que geram seu desequilíbrio e possibilita a transformação de
padrões enraizados em verdadeiros faróis para o crescimento e
autodesenvolvimento.
Dentre as técnicas vibracionais, as com que mais me
identifico são os florais de Bach e o Reiki (sem desmerecer as outras que tanto
contribuem para a harmonização do Ser).
Os florais de Bach são verdadeiras gotas de luz que
adentram a escuridão da alma (sombra). Eles devem ser utilizados com sabedoria,
pois abrem muitas portas. Esses florais aprofundam-se nos níveis de consciência
e trazem a possibilidade de se libertar das amarras do passado.
O fato de se tornar autoconsciente, de reconhecer a
transpessoalidade, modifica padrões de pensamento e as atitudes. Os florais
agem na causa do desequilíbrio e por isso precisam de um profissional
habilitado para, em parceria com o cliente, sondar a origem provável da
desarmonia.
A técnica, quando bem empregada, auxilia no
processo de contato com conteúdos armazenados, cristalizados pelo tempo. Os
florais não mudam o passado, mas ajudam na postura interna do indivíduo,
despertando frequências positivas de amor, compreensão, humildade, esperança,
favorecendo, de forma significativa, a maneira como olhar para os eventos
passados.
Trazemos, de várias existências, experiências
magníficas e outras nem tanto. As frequências emocionais estão alojadas em
nossos corpos e se traduzem em sensações que, muitas vezes, geram um fluxo de
energia desgovernado, causando disfunções orgânicas e hormonais.
Como falamos, os florais agem na causa e não nos
sintomas. É muito comum as pessoas irem até uma farmácia ou até mesmo comprarem
um livro ou uma revista, se automedicarem e aí dizerem: “Já tomei floral e de
nada adiantou” ou “Tomei floral e senti enjoo”. Minha experiência com
atendimento permite que eu afirme, sem medo de errar, que essas pessoas não
tomaram o floral adequado para a situação. Precisamos trabalhar o tipo
(personalidade/caráter) e situação (maneira como se relaciona com o mundo
exterior).
A essência adequada à causa do desequilíbrio
precisa de um olhar terapêutico que consiga compreender o dito e o não dito, mas
expresso com o corpo. Os florais adentram a escuridão e acessam níveis de
consciência trazendo a bagagem existencial à autopercepção (autoconhecimento),
que se refletirá nas vivências atuais e futuras.
Por Martha Mendes
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