As
origens da Acupuntura perdem-se no tempo. Evidências arqueológicas
permitem supor que a técnica era praticada no continente asiático,
mais especificamente na China,há
mais de cinco mil anos.
Alguns doutrinadores, em suas obras, referem suas origens há quatro
mil anos.
Na
tradicional medicina chinesa, mestres antigos ensinavam ser a doença
uma alteração das funções do corpo ou desgaste deste, provocado
por fatores externos, como frio, calor, umidade, fatores emocionais,
nutricionais ou envelhecimento.Por
meio da acupuntura seria possível a recuperação da saúde.
Todos
sabemos que, na Antiguidade, as doenças eram tratadas com os meios
então disponíveis, como dietas e chás (infusões de ervas),
“agulhamento” (acupuntura); e, mais tarde, manipulação
vertebral e massagens (Tui-Na),
exercícios respiratórios, com ou sem movimentos corporais (Qi
Cong)
e exercícios adaptados da arte marcial (Tai
Chi Chuan).
Estes e outros métodos de tratamento respaldados no conhecimento da
medicina primitiva desenvolveram-se e foram interpretados, ao longo
dos séculos, à luz de crenças subjetivas e filosóficas, inseridas
no contexto cultural de cada época.
Achados
arqueológicos da dinastia Shang (1766-1123 a.C.) incluíam até
instrumentos primitivos de acupuntura e carapaças de tartarugas e
ossos, nos quais estavam gravadas discussões sobre patologia médica.
Mas o primeiro texto médico conhecido e ainda utilizado pela MTC é
o Tratado
de Medicina Interna do Imperador Amarelo(Nei
Jing),
escrito na forma de diálogo entre o lendário Imperador Amarelo
(Huang Di)
e
seu ministro, Qi Bai, sobre os assuntos da medicina, segundo alguns
autores, durante Estados Combatentes (475-221 a.C.). Outros textos
clássicos surgiram posteriormente, entre eles a Discussão
das Doenças Causadas pelo Frio,
O
Clássico sobre o Pulso,
O
Clássico das Dificuldades (Nan
Ching)
e O
Clássico sobre Sistematização da Acupuntura e Moxa.
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